Através do estudo das
questões de gênero, o feminismo, é um movimento que busca igualdade entre homem
e mulher, que teve início com Mary Wollstonecraft (1792), com a reivindicação
dos direitos da mulher, e Olympe de Gouges (1791), com a declaração dos direitos
da mulher e da cidadã.
O sistema social existente é
o patriarcado, ou seja, crenças e estruturas criadas pela própria sociedade,
que sustenta o privilegio da masculinidade, vindo antes mesmo da opressão de
classes, onde a mulher sofre uma repressão dentro da sua casa pelo simples fato
de ser do gênero feminino.
O feminismo diversas vezes
sofreu em ganhar visibilidade como uma teoria de estudos nas Relações Internacionais,
já que essa área se considerava neutra aos assuntos de gênero. No entanto, os
danos causados às mulheres devido as estratégias de guerras, fez com que teóricas-feministas
discordassem de tal neutralidade. Em períodos de guerra, o estupro sempre foi
usado como uma estratégia de limpeza étnica, porém, não era um crime de característica
étnica, mas sim uma violação ao corpo feminino. Desta forma, fez-se claro a importância
do estudo para as teóricas, não era somente uma violação ao corpo, mas uma
inferioridade feminina tão intrínseca que não era nem passível de vir a ser
considerado um dano à mulher.
Com a onda da globalização,
o feminismo ganhou uma internacionalização, tendo visibilidade em boa parte do
mundo. Diversas vertentes vieram surgindo, como o feminismo construtivista,
acreditando que o gênero é construído socialmente; assim como também o
feminismo marxista e o feminismo crítico.
Apesar de conquistar espaço
no mundo, ainda proporciona um pequeno impacto nas Relações Internacionais, já que
esta teoria é vista como irrelevante, obtendo pouca visibilidade em questões governamentais.
Ainda assim, o feminismo continua a questionar a soberania masculina em
assuntos estatais.
Fernanda Oliveira, Gabriel Santana e Gabriela Sales
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