domingo, 20 de novembro de 2016

Feminismo nas Relações Internacionais

Através do estudo das questões de gênero, o feminismo, é um movimento que busca igualdade entre homem e mulher, que teve início com Mary Wollstonecraft (1792), com a reivindicação dos direitos da mulher, e Olympe de Gouges (1791), com a declaração dos direitos da mulher e da cidadã.
O sistema social existente é o patriarcado, ou seja, crenças e estruturas criadas pela própria sociedade, que sustenta o privilegio da masculinidade, vindo antes mesmo da opressão de classes, onde a mulher sofre uma repressão dentro da sua casa pelo simples fato de ser do gênero feminino.
O feminismo diversas vezes sofreu em ganhar visibilidade como uma teoria de estudos nas Relações Internacionais, já que essa área se considerava neutra aos assuntos de gênero. No entanto, os danos causados às mulheres devido as estratégias de guerras, fez com que teóricas-feministas discordassem de tal neutralidade. Em períodos de guerra, o estupro sempre foi usado como uma estratégia de limpeza étnica, porém, não era um crime de característica étnica, mas sim uma violação ao corpo feminino. Desta forma, fez-se claro a importância do estudo para as teóricas, não era somente uma violação ao corpo, mas uma inferioridade feminina tão intrínseca que não era nem passível de vir a ser considerado um dano à mulher.
Com a onda da globalização, o feminismo ganhou uma internacionalização, tendo visibilidade em boa parte do mundo. Diversas vertentes vieram surgindo, como o feminismo construtivista, acreditando que o gênero é construído socialmente; assim como também o feminismo marxista e o feminismo crítico.
Apesar de conquistar espaço no mundo, ainda proporciona um pequeno impacto nas Relações Internacionais, já que esta teoria é vista como irrelevante, obtendo pouca visibilidade em questões governamentais. Ainda assim, o feminismo continua a questionar a soberania masculina em assuntos estatais. 

Fernanda Oliveira, Gabriel Santana e Gabriela Sales

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